Sunday, August 06, 2006

Um Domingo... é sempre um Domingo...




A dor talha-nos a alma, molda-nos o espírito, faz de nós melhores ou piores pessoas conforme a nossa capacidade para filtrar o que a vida nos reservou, e perceber que ensinamentos nos proporciona.
Existem dois caminhos, o da aceitação e o da negação, o da evolução e o da estagnação...tantos porquês ficam sem resposta, tantas dúvidas perenes, tanto que fica por dizer, tanto que fica por descobrir, tanto que fica por fazer, por pensarmos que amanhã é outro dia...e se o amanhã não chegar? E se hoje foi a última oportunidade que tivemos para ser o que sempre quisemos ser, fazer o que sempre quisemos fazer, dizer o que achamos que deve ser dito, amar, principalmente amar...amar sempre...amar os que amámos ontem, amá-los hoje, para continuar a amá-los amanhã, para que nos amem amanhã, mesmo que para nós o ontem tenha sido o último hoje das nossas vidas.
Ama-te a ti, ama quem te ama, mas ama...ama todos os dias da tua vida...
Existem tantos medos, medos de mais, medo do escuro, medo das alturas, do mar, de bichos, dos pais, dos amigos dos amigos, medo de nós próprios, medo do amanhã, medo de viver, medo de amar ou de nunca ser amado...
Não há uma receita para ser feliz, nem sei se “ser feliz” existe, ou se a felicidade não passa de meros momentos efémeros, que podem ou não repetir-se ao longo da nossa existência. Talvez o problema seja não os sabermos identificar como tal no momento em que ocorrem, de modo a ter a oportunidade de tentar eternizá-los.

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